MONTAGEM
Preocupado em realizar um trabalho sério e sensível para o público infantil, Mário de Ballentti convidou profissionais envolvidos com a linguagem desta faixa etária.
Margarida Rache, responsável pela cenografia e adereços, é conhecida de longa data do diretor. “Fomos sócios de uma Escolinha de Arte em Rio Grande, há muitos anos, quando saíamos do curso de Arte Educação da FURG. Nossa experiência com atelier infantil acompanhava os ventos das Escolinhas de Arte do Brasil, movimento político e cultural muito importante para introdução das artes no currículo escolar”, relembra Ballentti.
A trilha sonora foi composta por Marcelo Delacroix e Beto Chedid, músicos e professores de música para criança. Nesta temporada, a iluminadora Nara Maia juntou-se a equipe para criação da iluminação acolhedora deste espaço de brincadeira.
Para compor o elenco desta nova temporada, o diretor contou com a parceria de dois profissionais dedicados ao público infantil: Eduardo d’Avila, ator Licenciando em Teatro pela UERGS com atuação no Grupo Experimental de Dança e atuando como professor na Educação Infantil e Gabriel Martins, artista e educador formado pela Escola Nacional de Circo e licenciado em Educação Física pela
UFRGS, atua em diversas criações cênicas e audiovisuais para crianças. A assistência coreográfica contou com o trabalho de Fernanda Bertoncello Boff, Licenciada em Dança pela UFRGS e Pós-Graduada em Educação Infantil, idealizadora e coordenadora do projeto Pequenices: Arte e Educação.
Figura fundamental na concepção deste trabalho, o pedagogo Paulo Sérgio Fochi esteve presente desde o início do processo. “Sua larga experiência e conhecimento na pesquisa sobre bebês e crianças pequenas nos assegurou a realização de um trabalho sério e responsável”, coloca o diretor. “Ao estabelecer a relação entre estas duas áreas (arte e pedagogia), procurei ampliar e discutir o conceito do espetáculo que deseja ser feito, e por isso, compreender e refletir sobre crianças e infâncias diferentes daquelas que carregamos em nossa memória“, conclui.
O pedagogo observa que o bebê se faz público de um modo muito peculiar. “A partir do nosso ponto de vista, os bebês, desde que entram na cena humana, se comunicam, e isso ocorre a partir do olhar, dos gestos, dos balbucios, do choro e dos risos, assim como, do corpo todo que ressoa de diferentes formas, seja movido pelo medo, pela alegria, pela tristeza, pela curiosidade”, comenta. “Então, para tê-los por perto, descobriu-se a necessidade de aprender a fazer as narrativas também desta forma”, complementa Ballentti.
No espetáculo CUCO é proposta uma outra forma de experimentar o teatro, no qual seja permitida a experiência não só de observar, mas de manipular e atuar com os materiais antes assistido. “Portanto, a imagem de criança da qual nosso espetáculo procura dialogar é de uma criança capaz, que pode realizar escolhas, atuar e interagir com os outros e com o mundo, que opera num tempo diferente do tempo do adulto, que deseja descobrir e conhecer sobre o seu entorno. Nesse sentido, rechaçamos a ideia do estímulo, de precocizar a experiência das crianças, de antecipar ou ensinar sobre algo, de transmitir uma visão adulta para as elas”, explica Fochi.
O grupo é uníssono em reconhecer que fazer teatro para crianças envolve uma intensa qualidade de envolvimento humano e é, certamente, uma tentativa de superar as barreiras da idade e de estabelecer um contato consciente com um público único. “Os bebês não estão mergulhados nas convenções que em geral os adultos estão, e isso se revela na sua forma de ser público. Dificilmente aplaude ou ri, quando o protocolo pede, mas é capaz de surpreender com seu silêncio inesperado e improvisar demonstrações de afetos”, cita o pedagogo.
ESTUDO
A fim de ampliarem a pesquisa, Mário de Ballentti e Paulo Fochi viajaram até a Itália e a Espanha para assistirem aos espetáculos voltados para bebês e visitar as escolas de educação infantil de Barcelona e da Região Norte da Itália, referenciais na Europa.
Cia Caixa do Elefante
Nos últimos 30 anos, a Cia Caixa do Elefante vem dedicando-se a produção de espetáculos para crianças, sempre primando pela qualidade do texto, pela excelência na estética produzida e pela sofisticação das trilhas sonoras. Fruto disso, a Cia coleciona importantes prêmios no cenário gaúcho e brasileiro do Teatro Infantil, o espetáculo Cuco – A linguagem dos bebês (2015) recebeu quatro premiações no Troféu Tibicuera – teatro infantil ( melhor espetáculo, melhor produção, melhor cenografia e melhor direção.
FAIXA ETÁRIA: bebês e crianças pequenas de 0 a 3 anos
TÉCNICA: teatro de objetos e formas animadas.
DURAÇÃO: 45 min.
Temporada do espetáculo teatral CUCO – A linguagem dos bebês no teatro / 2022
Direção: Mário de Ballentti
Elenco: Eduardo d’Avila e Gabriel Martins
Local: Casa de Cultura Mario Quinta, Sala Cecy Frank – Centro Histórico de Porto Alegre
Quando: De 06 de agosto a 02 de outubro (sábados e domingos) às 15h e 17h*.
Quanto: Os ingressos antecipados no site: www.entreatosdivulga.com.br
Sessão especial para surdos: Domingos às 17h, receptivo com intérprete de LIBRAS.
Indicação etária: bebês e crianças pequenas (0-3 anos) acompanhados por adultos.
Duração do espetáculo: 50 minutos
Recursos: Área para estacionamento de carrinhos, bagagens e calçados - fraldário e banheiro próximo ao local.
Estacionamento conveniado: Quality Park – Rua dos Andradas, 659 ( 3h/R$ 20,00 )
ESPAÇOS NECESSÁRIOS:
ÁREA PARA ESTACIONAMENTO DE CARRINHOS, BAGAGENS E CALÇADOS: 3m x 5m;
FRALDÁRIO: banheiro próximo ao local para trocador, com 1m x 0,80m;
ESPAÇO DE ACOLHIMENTO: Sala ao lado da área de atuação, com 6m x 6m;
ESPAÇO NECESSÁRIO PARA ATUAÇÃO E ACOMODAÇÃO DO PÚBLICO: Salão ou palco, com 10m de largura x 10m de profundidade, podendo reduzir para 10m x 5m.
EQUIPE: 6 pessoas
NÚMERO DE ESPECTADORES: 60 adultos e 60 crianças.
TEMPO DE MONTAGEM: 6 a 8 h
TEMPO DE DESMONTAGEM: 2 h
PESO DO MATERIAL: 110kg
Ficha técnica do espetáculo: Roteiro e direção: Mário de Ballentti Pesquisa e concepção pedagógica: Paulo Fochi Elenco: Eduardo d’Avila e Gabriel Martins Cenografia, Figurinos e objetos cênicos: Margarida Rache Assistência Coreográfica: Fernanda Bertoncello Boff Iluminação: Nara Maia Fotos de divulgação: Tom Peres Composição de Trilha sonora, arranjos, execução e programação de instrumentos: Marcelo Delacroix e Beto Chedid Vocais: Simone Rasslan Piano: Fernando Spillari Violão e bandolim: Veco Marques Violoncelo: Rodrigo Alquati Gravado nos estúdios da Central de Trilhas Gravações adicionais nos estúdios Marquise 51 e Tec Audio. Criação gráfica: Clo Barcelos Desenhos: Mário de Ballentti Consultoria de gestão e produção: Maria Aparecida Herok Assessoria de Imprensa: Simone Lersch Mídia digital: Leonardo Silvestrin Assessoria e tradução para sessão em LIBRAS: Lucas Bourscheid Bilheteria: Letícia Flores Receptivo: Carmen Lima Assessoria Jurídica: Rafael Simon Bastos Assessoria Contábil: Maurício Guedes Produção: Mário de Ballentti Realização: Caixa do Elefante Centro Cultural de Projetos e Pesquisas Agradecimentos: Jane Schoninger, Renata Heinzelmann, Leonardo Silvestrin e Lucas Bourscheid
|
Temporada do espetáculo teatral CUCO – A linguagem dos bebês no teatro / 2022
Direção: Mário de Ballentti
Elenco: Eduardo d’Avila e Gabriel Martins
Local: Casa de Cultura Mario Quinta, Sala Cecy Frank – Centro Histórico de Porto Alegre
Quando: De 06 de agosto a 02 de outubro (sábados e domingos) às 15h e 17h*.
Quanto: Os ingressos antecipados no site: www.entreatosdivulga.com.br
Sessão especial para surdos: Domingos às 17h, receptivo com intérprete de LIBRAS.
Indicação etária: bebês e crianças pequenas (0-3 anos) acompanhados por adultos.
Duração do espetáculo: 50 minutos
Recursos: Área para estacionamento de carrinhos, bagagens e calçados - fraldário e banheiro próximo ao local.
Estacionamento conveniado: Quality Park – Rua dos Andradas, 659 ( 3h/R$ 20,00 )
Prêmio FUNARTE de Teatro Myriam Muniz 2012
...